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sexta-feira, 15 de março de 2024

quarta-feira, 13 de março de 2024

O mundo gira e o neofascimo lusitano roda

Charge do site Correio da Madeira
Por Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo:


1. Quem ganhou e quem perdeu a eleição parlamentar de 10 de março em Portugal? O primeiro impulso é ver a Aliança Democrática, agora a maior minoria da Assembleia da República, como a grande vencedora.

À coligação de três legendas de direita – Partido Social Democrata (PPD/PSD), Partido Popular (CDS–PP) e Partido Popular Monárquico (PPM) – caberá a prerrogativa de atender a primeira chamada para a formação de governo.

Obteve 24,49% dos votos, o que resulta em 79 cadeiras num universo de 230.

O tento é ligeiramente superior aos 77 assentos conquistados pela soma das três agremiações nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022. Para efeitos gerais, ficou quase do mesmo tamanho e dificilmente formará uma administração de minoria.

domingo, 10 de março de 2024

Gaza e o genocídio da inteligência

Ilustração: Sabaaneh
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:


“Muera la inteligencia! Viva la muerte!” (frase atribuída ao General falangista José Millán-Astray y Terreros, por ocasião do “Dia de la Raza”, 12 de outubro de 1936, perante o reitor da Universidade de Salamanca, Miguel de Unamuno).

Muito se debate e vai se debater sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamando de “genocídio” o que o governo e as forças armadas de Israel vêm fazendo na Faixa de Gaza em relação ao povo palestino e equiparando esta ação ao que Hitler fez com os judeus durante o regime nazista. As direitas condenam a fala do presidente. As esquerdas apoiam a fala do presidente. Adianto que me situo neste campo e nesta concordância. E também adianto que nem por isto deixo de considerar o ataque promovido pelo Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro um ato terrorista abominável, e da mesma forma aquela minha concordância não me torna um antissemita, assim como também o presidente Lula não o é.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Ameaças contra ativistas dos direitos humanos

Grafite de Banksy
Por Flavio Aguiar, no site da RFI:


Intimidação, ameaças com armas de fogo, telefones grampeados, criminalização de ativistas dos direitos humanos… Não, não estamos falando de acontecimentos em alguma ditadura na América Latina, África ou Ásia. Estamos nos referindo a denúncias de práticas que estão ocorrendo no coração da Europa democrática.

A denúncia consta de relatório recentemente divulgado por Dunja Mijatovic´, desde 2018 Alta Comissária eleita do Conselho Europeu de Direitos Humanos, que faz parte da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Apesar do nome, esta organização atua também na América do Norte e na Ásia.

Nascida na Bósnia e professora da Universidade de Sarajevo, especialista em regulação da mídia e liberdade de expressão, Dunja Mijatovic tem um longo currículo de atuação em favor dos direitos humanos em organizações europeias.

O Brasil e o conclave dos querubins

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


A política externa independente do governo Lula parece incomodar os propugnadores da nova Guerra Fria e os warmongers de sempre.

Seus arautos querem impor uma escolha maniqueísta, um falso dilema geopolítico, ao Brasil e aos demais países. Ou se está do lado “bem”, o Ocidente e as “democracias”, ou se está do lado do “mal”, as “autocracias” e os países rivais ou não-alinhados ao bloco ocidental.

Recentemente, a revista The Economist, por exemplo, afirmou que a política externa de Lula “quer tudo”. Segundo ela, o Brasil quer ser amigo do Ocidente e líder do Sul Global. Quer ser líder ambiental e potência petrolífera. Quer ser propugnador da paz e “amparo de autocracias”.

Para a The Economist, ainda presa a paradigmas da década de 50 e 60 do século passado, tudo isso é uma contradição. A política externa brasileira tem de ceder ao dilema geopolítico imposto pelo “Ocidente”, visto como uma espécie de conclave de desinteressados querubins. Tem de se alinhar com o lado do “bem”. Não pode permanecer em pecado.

domingo, 3 de março de 2024

A banalidade do mal nazi-sionista

Ilustração: Malik Qraiqea
Por Jeferson Miola, em seu blog:

“A vida está se esvaindo em Gaza numa velocidade assustadora”, declarou o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários da ONU Martin Griffiths após o ataque das forças israelenses que resultou no massacre de pelo menos 112 palestinos e deixou outros 760 feridos quando se aproximavam desesperadamente do comboio com ajuda alimentar.

Uma covardia vergonhosa e criminosa dos soldados israelenses, que dispararam contra a multidão famélica em busca desesperada por uma ração mínima para comer.

Em quase cinco meses de agressão brutal na Faixa de Gaza, o saldo da devastação humana e material é terrível. Israel fez do território palestino uma terra arrasada; a Guernica do século 21.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Cristianismo sem Jesus

Charge: Vaccari
Por Jair de Souza


Logo após o ato político bolsonarista na Av. Paulista, em São Paulo, no passado 25/02/2024, alguns pontos vão se tornando ainda mais cristalinos. Uma das primeiras constatações que pudemos fazer é que a extrema direita no Brasil está aglutinada no eixo ideológico abrangido pelo bolsonarismo, o nazifascismo e o sionismo.

Ainda que estejamos mencionando um amalgamado de três correntes políticas, é preciso ressaltar que sua linha mestra é traçada pelo sionismo. Em outras palavras, é o sionismo que baliza as forças de extrema direita no Brasil na atualidade, é o que lhes norteia, conduz e inspira. Mas, como entender um fenômeno de tais características se sabemos que os judeus não conformam nem sequer 1% da população brasileira?

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

O lobby sionista nos EUA não é lobby judaico

Manifestantes de mãos dadas durante um comício da Voz Judaica
pela Paz por um cessar-fogo em Gaza (03/11/23),
em Seattle, EUA. Foto: Lindsey Wasson/AP
Por Jair de Souza

Ainda que não disponhamos de dados estatísticos precisos, sabemos que o número de judeus que habitam os Estados Unidos chega a ser equiparável ou superior ao daqueles que vivem em territórios administrados diretamente pelo Estado de Israel.

Convém recordar que uma das razões que justificam a inexistência de tal precisão nesta contabilização está relacionada com a dificuldade em definir quem, de fato, pode ser classificado como judeu, e quem não. Quais seriam os fatores determinantes para que alguém venha a ser reconhecido como um judeu? Seria uma questão de fé religiosa? Ou o peso maior recairia sobre a origem étnico-racial? Mas, deveríamos levar em conta também o tema da nacionalidade?

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Ato contra o massacre de jornalistas em Gaza

Rússia: a montanha imperialista pariu um rato

Charge: Latuff/247
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Há poucos dias, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido anunciaram novas sanções à Rússia. O presidente Joe Biden falou em 500 novas sanções, tendo por alvo quase cem empresas e indivíduos que terão suas exportações restringidas.

O Reino Unido impôs novas proibições às exportações russas de metais, diamantes e energia, enquanto a União Europeia anunciou sanções a 200 organizações e pessoas alegando que ajudaram a Rússia a adquirir armas.

16,5 mil sanções

São notícias corriqueiras, que já não surpreendem nem despertam maior atenção na opinião pública.

Defensores da causa palestina são perseguidos

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Lula expôs cinismo da comunidade mundial

Criança carrega um jarro de água em frente à mesquita
Al-Farouq destruída por Israel. Foto: Mohammed Abed/AFP
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“Os agentes das carnificinas, o governo de Israel e os nazistas, cometeram crimes contra a humanidade e têm de responder perante a história. Seus crimes não são comparáveis. São um só.” - Luiz Eduardo Soares, “As palavras apodrecem”

Em 1942, a chamada grande guerra estava em pleno curso e a esperança de vitória dos aliados era contida pelos avanços das tropas do Eixo. Lutava-se praticamente em toda a Europa, e em todas as frentes. Na contramão das invasões dos exércitos alemães, crescia a resistência quase suicida dos partisans e dos maquis. Eram as forças irregulares da Segunda Guerra. Suas armas, legitimadas pelas circunstâncias, eram a emboscada, a sabotagem, o que estivesse à mão, o que fosse possível, o que fosse útil para desestabilizar o adversário. Visavam a intimidar, abater o moral dos nazistas, retardar ou paralisá-los por meio do terror.

A paz dos cemitérios pregada pelos covardes

Ilustração: Ibrahim Ghunaim
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A histeria midiática diante da fala de Lula condenando o genocídio do povo palestino vem acompanhada de um conjunto não explícito de recomendações para que o presidente Lula e os nossos diplomatas evitem "crises diplomáticas" e não permitam o "isolamento" do Brasil na cena internacional.

Não é difícil imaginar o tipo de conselho que os comentaristas da GloboNews, editorialistas dos jornalões, parlamentares do Centrão e militantes da extrema-direita gostariam de dar para que o nosso país não desperte a ira do governo sionista de Israel, fortemente apadrinhado pelos Estados Unidos. Seria algo assim:

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Ataque a Lula é boia de salvação de Israel

Ilustração do Instagram de Arch Shery
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O isolamento mundial de Israel aumenta a cada dia. Acelera na mesma velocidade e na mesma proporção em que suas atrocidades sobem na escala de horrores.

Os EUA tardaram a manifestar discordância com Lula depois que ele equiparou a realidade vivida pelo povo palestino sob o regime nazi-sionista de Israel com a realidade padecida pelos judeus nos campos de concentração de Hitler na Alemanha dos anos 1933/1945.

A administração Biden ensaiava aprovar no Conselho de Segurança da ONU a resolução da Argélia [20/2] de cessar-fogo imediato e de proibição da agressão terrestre no Gueto de Rafah. Na última hora, porém, decidiu vetar, num gesto que pode ser interpretado como uma manobra para impedir o protagonismo decisivo do Brasil a partir da baliza estabelecida pelo presidente Lula sobre o genocídio palestino.

Lula é massacrado por comparar nazistas

Palestinos deslocados para o acampamento improvisado em Rafah
Foto: 
Fatima Shbair/AP
Por Jair de Souza

Em sua participação recente num evento na Etiópia, Lula condenou com veemência a atitude do governo israelense de massacrar impiedosamente o indefeso povo palestino. Lula considerou inadmissível a matança indiscriminada de tanta gente, em sua maioria mulheres e crianças.

Visando chamar a atenção para suas denúncias dos horrendos crimes que estavam sendo cometidos pelo Estado de Israel, Lula disse que cenas de tanta atrocidade só tinham sido vistas na Alemanha, durante o regime nazista, sob o comando de Hitler. Isto levantou a ira dos dirigentes sionistas do Estado de Israel, que resolveram partir para uma brutal arremetida contra Lula e o Brasil.