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sábado, 3 de fevereiro de 2024

domingo, 28 de janeiro de 2024

Bye, bye, Uncle Sam

Charge: Morati/Freepik
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Hoje quero tratar de um tema de longo prazo, de natureza “estrutural” por assim dizer. Refiro-me ao declínio do Ocidente, mais especificamente à sua parte principal – o declínio dos Estados Unidos, a superpotência que até há pouco tempo dominava o planeta. Esse declínio tem várias dimensões e se mostra inexorável. Não obstante, os Estados Unidos, seus aliados e satélites resistem a aceitá-lo, resistem de forma sistemática e feroz. Como nas tragédias gregas, a resistência ao destino não faz mais do que acelerar a sus concretização.

domingo, 10 de dezembro de 2023

EUA são cúmplices do terrorismo sionista

Charge: Mahmoud Alrifai
Por José Reinaldo Carvalho, no site Brasil-247:

Os Estados Unidos vetaram na última sexta-feira (8) mais um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU estabelecendo o cessar-fogo na guerra genocida deflagrada pelo Estado sionista israelense contra o povo palestino. A resolução que exigia um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza, de autoria dos Emirados Árabes Unidos, e que foi apoiada por quase uma centena de Estados-membros, foi rejeitada com o veto dos Estados Unidos e a abstenção do Reino Unido, contra 13 votos favoráveis.

domingo, 12 de novembro de 2023

Greve em Hollywood enfrentou a IA

Foto: SAG-AFTRA
Por Altamiro Borges


Após 118 dias de corajosa e criativa paralisação, o Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG) anunciou nesta quarta-feira (8) que finalmente conseguiu fechar um acordo com a entidade patronal, a AMPTP. Com essa vitória, chegou ao fim a histórica greve da categoria, iniciada em 13 de julho. O acordo prevê aumento de 7% nos salários, dois pontos percentuais acima do oferecido inicialmente pelos empresários. E o mais importante: ele garante proteções legais aos artistas diante do uso de suas imagens por Inteligência Artificial, a temida IA.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Biden foi ao Oriente Médio pisotear os mortos

Charge: Latuff
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Canalhas também envelhecem. Há controvérsias sobre a autoria desta frase, uns dizem que é de Nelson Rodrigues, outros asseguram que é da lavra de Rui Barbosa ou de Rachel de Queiróz. Pouco importa. O que vale é o alerta nela contido.

Pensei nisso quando acompanhei pela imprensa, nesta quarta-feira (18), a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel.

Durante sua fala no encontro com o comandante do genocídio do povo palestino, Benjamin Netanyahu, o presidente americano não demostrou nenhuma empatia com as mães palestinas que perderam seus filhos, com os meninos e meninas que ficaram órfãos, com os mais de mil habitantes de Gaza que gemem soterrados.

EUA pagarão por impiedade populista de Biden

Charge: Mohammad Sabaaneh
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Os Estados Unidos garantiram ontem, em dois momentos, o prosseguimento do genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino.

Em Nova York, os Estados Unidos vetaram a proposta de resolução brasileira, que trazia alívio humanitário para quem sofre e morre em Gaza, apesar de 12 países terem votado a favor.

Enquanto isso, em Tel Aviv, Biden abraçava por inteiro a posição israelense, garantindo apoio político e militar, de olho em seus baixos índices eleitorais.

Mas haverá custos. As duas decisões poderão levar ao alastramento do conflito e já produzem uma revolta ampla no mundo árabe contra os Estados Unidos, a exemplo da tentativa de ataque à embaixada americana em Beirute, na manhã desta quarta-feira, duramente reprimida pelo governo local.

E haverá também custos internos, inclusive eleitorais. Se a opção de Biden pelo massacre de Gaza lhe rendeu simpatias mesmo entre republicanos, analistas americanos dizem que alas progressistas de seu partido, o Democrata, devem engrossar as resistências à candidatura dele à reeleição.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Golpista pega 22 anos de cadeia... nos EUA

Charge: Steve Sack/StarBune
Por Altamiro Borges


A agência Reuters noticia que o líder do grupo neofascista Proud Boys (“Meninos Orgulhosos”), Enrique Tarrio, acaba de ser condenado a 22 anos de prisão por orquestrar a violenta invasão do Capitólio, sede do Congresso dos EUA, em janeiro de 2021. A ação golpista visou impedir a posse do presidente Joe Biden e foi insuflada pelo direitista derrotado Donald Trump, sob o falso argumento de que as eleições foram fraudadas. Dois anos depois, também em janeiro, os fascistas nativos tentaram repetir a dose em Brasília, invadindo e depredando as sedes dos Três Poderes. Os principais líderes dessa conspiração, porém, permanecem soltos. Só os bagrinhos golpistas foram detidos e boa parte já foi solta!

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Como o sindicalismo renasceu nos EUA

Foto do twitter: Unite Here Local 11
Por André Cintra, no site Vermelho:


No início da década de 1970, o escritor e ativista norte-americano Studs Terkel (1912-2008) decidiu ouvir a classe trabalhadora. Não lhe faltavam credenciais. Entrevistador excepcional, com experiência em programas de rádio e TV, Terkel conseguiu extrair depoimentos únicos de mais de cem trabalhadores de diversos setores. A experiência foi a base para o ensaio Trabalho (Working), de 1974. No subtítulo, o livro já anunciava sua proposta originalíssima: “Pessoas falam sobre o que fazem o dia todo e como se sentem sobre o que fazem”.

domingo, 5 de março de 2023

A guerra fria esquenta

Charge do site RN
Por Frei Betto, em seu site:


Os EUA, o mais poderoso império da história, são como o deus asteca Tezcatlipoca, alimenta-se de vítimas humanas. Um dos principais motores de sua possante economia é a indústria bélica. É preciso que haja guerras para que Wall Street obtenha altos dividendos.

Ao longo do século XX, o inimigo permanente era o comunismo. Combatê-lo justificava gastos bilionários, e até mesmo golpes de Estado na América Latina para implantar ditaduras sanguinárias.

Derrubado o Muro de Berlim e desaparecida a União Soviética, a Casa Branca precisava ter novo alvo para evitar a ociosidade da máquina bélica. E não tardou em encontrá-lo: o terrorismo. Com a vantagem de não ser um inimigo geograficamente localizável nem a ser vencido, como em uma guerra entre países. É um inimigo a ser permanentemente combatido, o que assegura perenidade ao apetite insaciável de Tezcatlipoca.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

A diplomacia imperialista dos Estados Unidos

Charge: Latuff
Por Umberto Martins, no site da CTB:


O encontro entre os presidentes Lula (Brasil) e Joe Biden (EUA) no dia 10 de fevereiro, em Washington, ficou marcado pela decepção do governo brasileiro com a miserável contribuição acenada pelos EUA para o Fundo Amazônia, equivalente a US$ 50 milhões.

Em contraste, dez dias depois, durante uma “viagem surpresa” à Ucrânia, Biden anunciou um novo pacote de US$ 500 milhões para financiar o conflito militar contra a Rússia. No total, os gastos militares do governo estadunidense para prolongar a guerra e impor uma derrota a Moscou ultrapassaram US$ 100 bilhões em 2022.

A retórica norte-americana com o meio ambiente soa falsa diante dessa discrepância de valores.