sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Temer reduz reajuste do salário mínimo

Do site Vermelho:

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (13) a proposta orçamentária de 2018 (PLN 20/17), a primeira sob a Emenda Constitucional 95, conhecida como teto de gastos. Além da redução dos investimentos públicos para a saúde e educação, por exemplo, o governo reduziu o aumento do salário mínimo para o ano que vem.

O governo Michel Temer já havia reduzido a proposta de aumento do mínimo de R$ 979 para R$ 969 no mês de agosto. Em outubro, revisou o valor para baixo mais uma vez, caindo para R$ 965, valor que foi mantido na votação do Congresso Nacional.

Grande bacanal do pós-impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Esta semana dei uma palestra no encontro da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior). No encontro, a mesma dúvida: qual o prazo de validade do modelo econômico e social que está sendo implementado com a tomada do poder pela organização criminosa liderada por Eduardo Cunha?

Ouso dizer que é curto.

Acompanhe o raciocínio.

Peça 1 - a legitimação de Collor e FHC

Guerra cibernética: novas formas de guerra

Por Leonardo Boff, no site Carta Maior:

Conhecemos as formas clássicas de guerra, primeiro entre exércitos e após Hitler (com a sua “totaler Krieg”= guerra total) de povos contra povos. Inventaram-se bombas nucleares tão potentes que podem destruir toda a vida. Diz-se que eram armas de dissuasão. Não importa. Quem tem, por primeiro a iniciativa, ganha a guerra que duraria poucos minutos. A questão é que ela são tão letais que podem matar a todos, inclusive aqueles primeiros que as lançaram. Viraram armas de espantalho. Mas cuidado, a segurança nunca é total e não é impossível que algumas delas explodam sob a ação de hackers, pondo em risco grande parte da humanidade.

Argentina é uma advertência para o Brasil

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Depois de duas semanas de encenação, o governo, finalmente assumiu que não tem – até agora – os votos para aprovar a reforma previdenciária.

Dificilmente os terá até o dia 19 de fevereiro, para quando Rodrigo Maia diz ter marcado a votação, data mais que improvável, por ser a do retorno dos deputados a Brasília, após o Carnaval.

Mas as cenas de hoje, na Argentina, quando se tentou fazer o mesmo tipo de arranjo neoliberal, num Congresso cercado de policiais e de manifestantes deve nos lembrar de que, nos anos neoliberais da década de 90, tínhamos a história de que os brasileiros olhavam nossos irmãos portenhos com os olhos que uma propaganda acabou imortalizando: “eu sou você, amanhã”.

Proteger Lula das garras da ditadura

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Antes de qualquer coisa, precisamos colocar os pingos nos is entre nós: não expressa integralmente a verdade dos fatos dizer que Lula foi condenado por Moro a mais de nove anos de prisão sem provas. É bem mais grave: a condenação se deu mesmo com a defesa apresentando fartas provas da inocência de Lula, mostrando documentalmente que o tal triplex jamais lhe pertenceu.

Justiça morosa, justiceiros a jato

Por Guilherme Coutinho, no blog Socialista Morena:

A justiça brasileira é uma das mais lentas e ineficientes do mundo. A mais recente versão do anuário estatístico Justiça em Números, publicado pelo CNJ, apontou que o País possui 80 milhões de processos sem julgamento. Ainda segundo o órgão, cerca de um terço das pessoas presas estão aguardando julgamento, e não raramente vemos casos de trabalhadores que faleceram sem conseguir seus direitos, que se arrastam por décadas nos tribunais. No entanto, para o julgamento de Lula, líder de todas as pesquisas presidenciais, a justiça bate recorde de celeridade e marca a sentença para janeiro. A justiça continua lenta. A guerra jurídica é que anda rápida.

Bolsonaro e o conservador do Alabama

Por Antonio Barbosa Filho, em seu blog:

Com um discurso muito parecido ao de Jair Bolsonaro – contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, os direitos dos gays e anti-imigrantes, especialmente muçulmanos – o juiz conservador Roy Moore conseguiu uma façanha histórica: perder uma eleição para o Senado no estado do Alabama, que está para os republicanos como São Paulo está para os tucanos. Assim como o PSDB governa São Paulo há 24 anos, os republicanos não perdiam uma eleição no Alabama há 25.

Fifa e os quatro fios desencapados da Globo

O que Ronaldinho e Bolsonaro têm em comum?

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

Notícia esdrúxula do dia: Ronaldinho vai se filiar ao partido de Bolsonaro (atual PEN e futuro Patriota) e concorrerá ao Senado por Minas Gerais.

No meio do teatro do absurdo que virou a política nacional, buscar alguma ordem em meio ao caos é tarefa inglória.

Mas no caso Ronaldinho-Bolsonaro este colunista vai aproveitar seu conhecimento de causa (sou gremista) para apontar o que une a insólita dupla: o oportunismo.

Eleição sem Lula, legitimidade em xeque

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Foi em outubro passado que a oitava turma do TRF-4 começou a pisar no acelerador para garantir celeridade ao julgamento do recurso de Lula contra a condenação de Sergio Moro, exarada em julho. Duas razões impunham a celeridade, comentavam a boca pequena os interessados no impedimento do ex-presidente. Em outubro, pela primeira vez, uma pesquisa do Ibope apontou Lula com cerca de 35% de preferência na disputa presidencial. Era preciso matar a candidatura antes que ele se tornasse francamente favorita, dificultando politicamente a condenação. Depois, era preciso preservar a legitimidade da eleição, que ficaria comprometida por uma condenação muito próxima da data do pleito ou do registro da candidatura. Gilmar Mendes resumiu tudo isso dizendo que o julgamento em janeiro “traz segurança jurídica”. E assim foi marcada a data da degola.

A educação e a reforma trabalhista

Por Luis Fernando Vitagliano, no site Brasil Debate:

O ranger das dobradiças quando João Curralo abriu a porta denunciava que há tempos não havia óleo na manutenção dos móveis daquele apartamento castigado.

Boa noite amor!… e dirigiu-se para cumprimentar a esposa com a mesma disposição de um jovem amante – mesmo depois de duas década completadas de relacionamento. E ela, com a mesma reciprocidade adolescente logo depois do carinho correspondeu: Nossa, por que chegou tão tarde?

Tive que esperar um pouco na baldeação, quase peguei o último ônibus porque cheguei tarde no metrô.