sexta-feira, 9 de junho de 2017

Brasileiros rejeitam as "reformas" de Temer

Da Rede Brasil Atual:

As propostas de reformas trabalhista e previdenciária do governo de Michel Temer (PMDB) deixam os brasileiros inseguros quanto ao presente e futuro – entre o trabalho precário e o fim da aposentadoria – mostra o recorte da pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre sexta (2) e domingo (4), que apontou enorme rejeição tanto ao desempenho de Temer (75%) como às reformas.

Para 89% dos brasileiros, se o Senado aprovar o contrato intermitente de trabalho, um dos itens da reforma trabalhista que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, será impossível sustentar suas famílias. Outros 90% afirmam que não teriam coragem de fazer um crediário ou financiamento para comprar uma casa, um carro ou um eletrodoméstico se o contrato de trabalho for temporário.

Bloquear o WhatsApp pode ou não?

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

O aplicativo de mensagens WhatsApp já foi tirado do ar, no Brasil, três vezes, em função de decisões de juízes de primeira instância. As três determinações tinham como base a recusa da empresa em divulgar o conteúdo das mensagens trocadas entre pessoas que estavam sendo alvo de investigação policial. Mas será que impedir milhões de usuários a terem acesso ao serviço é correto? Quem vai tomar essa decisão é o Supremo Tribunal Federal.

Vamos pensar um pouco sobre o assunto. Imagine, por hipótese, que uma empresa telefônica se negasse a fazer um grampo entre os terminais telefônicos de pessoas alvo de alguma investigação. Diante da negativa, então, um juiz determina que todas as comunicações telefônicas do país sejam suspensas como sanção à empresa por não ter cumprido a pedido judicial. Isso seria justo?

A justiça e seus penicos

Por Joan Edesson de Oliveira, no site Vermelho:

Clodoveu Arruda foi um advogado cearense, de Sobral, Secretário do Interior e Justiça e Secretário da Fazenda no governo de Faustino de Albuquerque, cujo mandato foi de 1947 a 1951.

Homem culto, conservador, foi destacado ator na política cearense, especialmente na zona norte do estado. Deixou um vasto anedotário, especialmente na sua área de atuação, o Direito.

Uma dessas deliciosas histórias, contada pelo ex-prefeito de Sobral Veveu Arruda, seu neto e homônimo, diz respeito à contestação de uma sentença judicial, considerada injusta por Clodoveu Arruda.

No TSE, o preço do certo é o errado

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

No momento em que escrevo estas mal traçadas linhas, para usar uma expressão anterior ao computador e a internet, a absolvição da chapa Dilma-Temer é o resultado mais provável no julgamento do TSE.

Tão provável que dois dias atrás foi possível antecipar o resultado, ainda que num placar mais dilatado. Escrevi 5 votos a 2. Desde ontem tudo indica que o resultado final deve ser 4 a 3.

O significado desse resultado não deve exagerado nem confundido com aquilo que não é.

Temer se enrola nas mentiras

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Michel Temer, dias atrás, lutava para que triunfasse a versão de que ele “mal conhecia” Joesley Batista e que, afinal, tudo o que surgira era uma espécie de “armadilha” de um empresário “falastrão” que, às voltas com a Justiça, resolvera gravar o Presidente da República para, com isso, entrar no “bocão da delação” e limpar a própria barra.

Fosse verdade, seria uma versão plausível.

A mala de dinheiro entregue ao assessor de “boa índole”, Rodrigo Rocha Loures, foi o primeiro fato e desmontar a ideia de que o encontro pudesse ter sido quase uma “social” que o Planalto fazia com um grande empresário.

Rua, voto e politização do desenvolvimento

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

O país é melhor do que a matilha que o tomou de assalto e mastiga seu futuro e sua esperança pelo pescoço.

A equação do desenvolvimento é mais diversa, mais flexível e por certo mais criativa do que querem nos fazer convencer o dinheiro, sua bancada e seus jornalistas, que reputam aos direitos sociais a condição de um atentado aos mercados.

O ultimato conservador teme a amplitude da história que pulsa na luta pelo desenvolvimento justo com soberania, que já produziu um Tiradentes, um Prestes, um Getúlio, um Juscelino, um Vargas, um Lula, um Boulos – ‘é preciso detê-los.

A concordata de direitos sociais por vinte anos, conforme a PEC do Teto, ou para sempre –como aspiram as reformas na Previdência e CLT, omite alternativas fiscais ecumênicas sequer toleradas como hipótese de reflexão pela mídia conservadora.

Gilmar Mendes e o Posto Ipiranga

Por Jeferson Miola

A rede de postos de combustíveis Ipiranga faz uma propaganda na qual enaltece a inigualável versatilidade das suas lojas de conveniências.

Na propaganda, o Posto Ipiranga é apresentado como o lugar onde se consegue encontrar tudo a qualquer hora do dia, da noite e da madrugada: ingresso de cinema, padaria, preservativo, bebida, café, guloseima, passagem aérea, reconhecimento de firma, jogo do bicho, pão de queijo, ovo de páscoa, tatuagem etc e, inclusive, combustível e óleo de motor.

Gilmar Mendes é o Posto Ipiranga do PSDB, do Aécio Neves e do Michel Temer. Ele é, em alguns momentos, um simulacro de juiz do STF e do TSE e, na maior parte do tempo, um militante partidário faz-tudo do PSDB.

A Folha apoia as “pedaladas” do PSDB

Por Maria Izabel Azevedo Noronha

O editorial do jornal Folha de S. Paulo, denominado “ensino engessado”, publicado no dia 9 de junho, é uma demonstração eloquente de como funciona o mecanismo de blindagem do Governo Estadual do PSDB em São Paulo por parte da grande mídia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) move uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Governo Alckmin pela ilegal utilização de recursos da educação para pagamento de inativos, por meio da SPPREV. Diante desta ação, a Folha de S. Paulo faz o papel de anteparo do Governo Estadual, utilizando argumentos estapafúrdios para justificar a lambança de Alckmin, entre eles a afirmação de que “tanto faz” essa utilização indevida, porque só há “um Orçamento”.