domingo, 2 de julho de 2017

Doria, o “vagabundo”, está derretendo

Por Altamiro Borges

O “prefake” João Doria adora se fantasiar de “João trabalhador” e desqualificar os seus adversários políticos, rotulando-os de “vagabundos”, “preguiçosos”, “ladrões” e outros adjetivos. Mas, pelo jeito, a sua usina de factoides está se esgotando e a sua operação permanente e milionária de marketing já não convence nem os “midiotas” mais tacanhos. Na semana passada, o Instituto Ipsos divulgou uma pesquisa que atesta que a reprovação dos brasileiros ao prefeito de São Paulo saltou de 39% para 52% em apenas um mês. Até a mercenária revista ‘Veja’, que andou bajulando o ricaço, sentiu o baque e ficou preocupada.

Em artigo postado em seu site na última sexta-feira (30), a publicação da famiglia Civita alertou que a tendência é de novas quedas de popularidade do demagogo. “O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), viu sua taxa de reprovação subir 13 pontos porcentuais – de 39% para 52% – entre os meses de maio e junho, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Ipsos. Como a aprovação ao tucano se manteve estável em 16%, os entrevistados que agora reprovam o prefeito vieram daqueles que não sabiam ou não tinham conhecimento suficiente para avaliá-lo – essa taxa caiu os mesmos 13 pontos porcentuais, de 45% para 32%”.

Aos poucos, apesar da blindagem da mídia chapa-branca, os paulistanos vão conhecendo melhor as políticas do “prefake”, que passa a ser chamado de "vagabundo" por muitos eleitores arrependidos. A própria revista Veja ressalta que seu índice de rejeição cresceu após a ineficiente atuação da prefeitura na Cracolândia, no centro da capital. “Após a ação, que terminou com a prisão de 38 traficantes ligados à facção criminosa PCC e levou à dispersão de usuários de crack pela região central da cidade, Doria declarou: ‘A Cracolândia acabou’. Os usuários de droga, contudo, migraram à região da Praça Princesa Isabel, também no centro, onde se instalou um novo ‘fluxo’, como é conhecida a aglomeração de viciados. Nos últimos dias, eles voltaram às imediações da antiga Cracolândia”.

A revista também aponta como outra causa do aumento da reprovação a defesa apaixonada que João Doria fez de Michel Temer, o “presidente” mais odiado da história recente do país. Nos últimos dias, o “prefake” até tem tentado se distanciar do covil golpista. Em evento na semana passada no jornal O Globo, ele evitou opinar sobre a continuidade do seu partido na base de sustentação do mafioso. Ele afirmou que o “o quadro político se agravou” após a denúncia da Procuradoria-Geral da República e demonstrou preocupação em relação à “turbulência” provocada pela eventual queda do golpista. Mas, malandro e covarde, tentou tirar o corpo fora e responsabilizou o PSDB pela decisão de continuar no governo. O "vagabundo" começa a colher os frutos das suas opções políticas e administrativas.

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