domingo, 16 de julho de 2017

Bancários debatem o papel nefasto da mídia


“A luta de classe é acima de tudo uma luta de ideias. Quando se perde a batalha de ideias, acontece o que ocorre agora no Brasil, com a ascensão de discursos de ódio e intolerância”, defendeu o jornalista Altamiro Borges, logo no início da sua exposição na 19ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe, na tarde deste sábado, 15 de julho.

Para ele, a mídia foi a grande protagonista do golpe midiático- judicial-parlamentar que aconteceu no Brasil. É preciso fazer a população entender que não há neutralidade na mídia, que os grandes meios de comunicação defendem os interesses políticos e financeiros da elite. “Isso está mais evidente neste momento, quando a mídia defende um projeto de retirada de direitos e desmonte do país”.

A melhor forma de enfrentar este ataque é alertar a população sobre o que está acontecendo, além de fortalecer a imprensa sindical e alternativa. “Os sindicatos devem fortalecer os seus veículos de comunicação e também investir na manutenção de revistas, blogs e sites da mídia progressistas”, afirma Miro.

A exposição sobre o papelão da mídia e a imprensa dos trabalhadores abriu o segundo turno de debates da 19ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe, que acontece neste sábado e domingo, 15 e 16 d julho, no Mercure-Del Mar Hotel, em Aracaju.

O debate segue com uma mesa redonda sobre as reformas trabalhista e previdenciária, com representantes da OAB de Sergipe, seguida de uma exposição da técnica do Dieese, Viviam Machado, sobre a 4ª Revolução Industrial e os reflexos no mundo do trabalho.

No domingo, os trabalhadores discutem a Campanha Nacional 2017, com a aprovação de uma pauta de reivindicação e a escolha da delegação para a Conferência Nacional dos Bancários, que acontece entre os dias 28 e 30 de julho, em São Paulo.

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