domingo, 12 de fevereiro de 2017

Fascistas do MBL tumultuam Câmara de SP

Por Altamiro Borges

O vereador Fernando Holiday, um dos líderes das marchas golpistas do “Fora Dilma” e chefete do sinistro Movimento Brasil Livre (MBL), tem desempenhando um papel asqueroso na Câmara Municipal de São Paulo – para qual foi eleito pelo “ético” DEM. Além das posições políticas reacionárias – ele já anunciou que apresentará projeto pelo fim das cotas raciais nas faculdades, entre outras barbaridades –, o demo infantil também tem se mostrado um provocador barato. Na semana passada, dois dos seus assessores invadiram reuniões organizadas pelo PT para agredir verbalmente os seus participantes.

A denúncia foi feita nesta sexta-feira (10) pela vereadora petista Juliana Cardoso, conhecida por sua combatividade. Na primeira provocação, os fascistas mirins invadiram um encontro do seu mandato com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “A intenção final foi escrachar o senador. Por isso, levamos o companheiro em grupo até o seu carro para que ele pudesse sair em segurança”, relata a parlamentar. Na segunda, os dois fanáticos invadiram uma reunião fechada na sala da liderança do PT na Câmara Municipal. Os asseclas de Fernando Holiday estavam munidos de celulares e câmeras fotográficas e tentaram constranger os participantes.

Denunciado pelos atos abusivos, que poderiam até resultar na abertura de um processo por quebra de decoro, o vereador do DEM afirmou que os seus capachos, integrantes do MBL, só ingressaram no local para “entrevistar” o senador. Não dá para tolerar estas atitudes intolerantes dos fascistoides deste grupelho sinistro, que podem transformar a Câmara Municipal em um campo de ódio e violência. Confira abaixo a nota da vereadora Juliana Cardoso e o texto de repúdio da executiva municipal do PT:

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Hoje, dia 10 de fevereiro, enquanto fazíamos uma reunião com o Senador Lindbergh Farias, assessores do vereador Fernando Holiday invadiram a sala, munidos de celulares e câmeras para gravar uma reunião particular do meu mandato com a presença do Senador, fazendo provocações chulas e agredindo verbalmente nossos assessores.

A intenção final era escrachar o Senador Lindbergh, por isso o levamos em grupo até o seu carro para que ele pudesse sair em segurança.

Não satisfeitos, os mesmos assessores de Holiday, horas depois, ligaram para a GCM da Câmara Municipal chamando-os para o 6º andar avisando que lá haveria uma "ocorrência". Então, eles foram até o 6º andar e invadiram por três vezes uma reunião particular do mandato que estava ocorrendo na sala da Liderança do PT a portas fechadas, eles abriram a porta e começaram a gravar a reunião e agredir verbalmente nossos assessores com provocações.

Estes dois assessores, Arthur Moledo do Val e Weslley Viera, já invadiram no ano passado o gabinete do ex-vereador Jamil Murad em ação muito similar, segundo a GCM da Câmara Municipal.

Estamos extremamente indignados com esta situação que foi obviamente premeditada.

Lembramos que este episódio não atinge só o meu mandato, trata-se de uma atitude premeditada de coação, constrangimento e agressão física. Trata-se de desrespeito claro à democracia e ao regimento da casa. Se não há resposta das instituições para uma ação clara de profunda agressão, não teremos qualquer liberdade para fazer oposição, o que é inerente ao regime democrático. Ou não estamos mais em um regime democrático?

Pedimos a todos que puderem que nos apoiem neste momento de ataque ao nosso direito de ocupar e resistir neste espaço que nos foi dado por 34.949 mil eleitores.

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Nota da executiva municipal do PT

A Executiva Municipal do PT SP se solidariza com o mandato da vereadora Juliana Cardoso, que foi alvo ontem de uma ação violenta por parte de assessores do Vereador do DEM e líder do MBL, Fernando Holiday, durante atividade do PT na Câmara Municipal.

No momento que vivemos um golpe contínuo a classe trabalhadora em nosso país e o estado de exceção se amplia com a perseguição aos movimentos sociais, sindical e a todos e todas que lutam por democracia, manutenção dos direitos sociais duramente conquistados, a invasão de uma reunião do partido ontem, que não é isolada, mostra a escalada da intolerância em nosso país, devendo ser veemente repudiada por toda sociedade, pois não contribui para o estado democrático de direito e o respeito a divergência de opiniões numa casa legislativa.

O ataque a vereadora Juliana Cardoso é um ataque ao Partido dos Trabalhadores, que não baixará a cabeça para aqueles que não sabem viver numa democracia.

Perde a Câmara de vereadores como um todo pois desvirtua seu papel de legislar e fiscalizar em prol de toda população de São Paulo.

Todo apoio à vereadora Juliana Cardoso

São Paulo, 11 de fevereiro de 2017.

1 comentários:

Dilma Coelho. disse...

É desagradável, para dizer o mínimo, essas propagandas sobre esses calhordas,essas criaturas como o do mbl, do margarina et caterva. Para mim é evidente que eles foram eleitos por urnas fraudadas.
Nenhum partido, político, site ou blog de esquerda fazem qualquer coisa para mudar isso. “Criar um comprovante de voto, emitido na hora e puxado pelo eleitor”.
Depois passam o tempo “reclamando” do infeliz candidato "vitorioso".
Precisamos mudar essa situação. Na próxima eleição será pior, os ratos estão soltos.
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