quarta-feira, 13 de julho de 2016

Professora é punida por ensinar Karl Marx

Por Marcos Ruy, no site da CTB:

A professora de sociologia Gabriela Viola foi afastada pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná porque pediu um trabalho sobre o que os alunos haviam entendido de sua aula sobre o pensador alemão Karl Marx (1818-1883).

Justamente porque os alunos de primeiro ano B do ensino médio fizeram um vídeo muito criativo com uma paródia do funk "Baile de Favela", do MC João, e o postaram na internet.

Temer prepara o maior desmonte do Brasil

Editorial do site Vermelho:

O dia 12 de maio, há exatos dois meses, ficará no calendário como a data aziaga em que o golpe em curso alçou Michel Temer à presidência da República.

Mesmo sendo interino – pois Dilma Rousseff, eleita em 2014 com 54,5 milhões de votos, mantém a titularidade da presidência da República – Temer age com a desenvoltura de um presidente efetivo e deu início ao maior desmonte do Estado já visto na história.

Quanto custa o oligopólio midiático?

Do site Carta Maior:


Mais um capítulo da campanha do oligopólio midiático contra a mídia alternativa. A batalha “David contra Golias”, conforme cunhou o professor Venício Lima, parece não ter fim.

Na última semana, em uma série de reportagens assinadas pelo jornalista Fernando Rodrigues, o Portal UOL divulgou os números da publicidade federal nos veículos de comunicação.

"Jornada pela democracia" está na reta final

Um Nuremberg para Bush e Tony Blair

Por Robert Fisk, no site Outras Palavras:

Acho que um julgamento em Nuremberg seria melhor local para analisar as minúcias dos crimes Blair-Bush que todos os britânicos cometemos ao ir à guerra no Oriente Médio. Causamos a morte de mais de meio milhão de pessoas, a maioria das quais muçulmanos, tão completamente inocentes quanto Blair foi culpado. Uma corte semelhante à de Nuremberg poderia concentrar-se mais detidamente no caso das massas árabes vítimas de nossa odiosa expedição criminosa, que na culpa hedionda e na “profunda lástima” – palavras dele, claro – do ex-primeiro-ministro, Lord Blair.

A quem serve a Petrobras?

Por Cláudio da Costa Oliveira, no site Brasil Debate:

Os petroleiros cunharam a frase, quase um grito em defesa da empresa, que diz: “Defender a Petrobras é defender o Brasil".

A frase é verdadeira para a Petrobras que existiu até 2014, quando tínhamos uma empresa “pelo Brasil”. A partir de 2014, com a anuência do governo Dilma, foi iniciada a construção de uma empresa “pelo mercado”.

Aproveitando a constatação de corrupção dentro da empresa, levantada pela operação Lava Jato, que expôs e enfraqueceu a imagem da Petrobras junto à opinião pública, iniciou-se uma campanha sistemática por parte da mídia, com informações falaciosas de que a empresa estaria quebrada, com uma dívida impagável e problemas de caixa, sem que a direção da companhia viesse em sua defesa, demonstrando as inverdades que estavam sendo divulgadas.

Em defesa da EBC e da comunicação pública

Orloff, Cunha e a dor de cabeça

Por Renato Rovai, em seu blog:

O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não poderia ser mais claro do que foi na sessão de hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Letra por letra, disse: “eu sou vocês amanhã”.

O slogan da “poderosa e potente” vodca Orloff reinou nas décadas de 80 e 90 principalmente para explicar a relação Argentina e Brasil nos planos da economia e da política.

Os hermanos saíram da ditadura com Alfonsin e nós com Sarney. Ambos fizeram governos fracos e mal avaliados ao seu final. Mas também fizeram sucesso por um tempo com dois planos econômicos. O Austral na Argentina foi a base que gerou o Plano Cruzado.

A lógica da demissão de Villa da 'Veja'

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pessoas como Marco Antonio Villa infestaram as redações das grandes empresas jornalísticas desde que o PT ascendeu ao poder.

Elas foram recrutadas com um único propósito: ajudar os barões da mídia a tirar o PT do poder.

Isto conseguido, elas perdem a valia. Já não servem para nada. É mais ou menos como Cunha: ele foi protegido pela imprensa - e pelo STF - enquanto teve serventia, até o dia da admissão pela Câmara do processo de afastamento de Dilma.

Lava-Jato: A delação compensa

Por Henrique Beirangê e Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

A Lava Jato e suas infindáveis fases são desdobramentos involuntários de investigações contra um núcleo de quatro doleiros responsáveis por esconder e movimentar dinheiro criminoso de políticos e até mesmo de traficantes.

Nesse novelo, abriu-se uma das frentes de apuração, batizada oportunamente de Dolce Vita, alusão à ostentação da doleira Nelma Kodama. Acostumada a dirigir seu carro Porsche Cayman e andar com grandes quantias de dinheiro, ficou famosa após ser presa com 200 mil euros na calcinha, quando tentava embarcar para a Itália.