sábado, 16 de abril de 2016

O programa dos golpistas

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Ao que parece, a votação do próximo domingo será decidida – como num jogo do Corinthians – nos últimos instantes, lance a lance.

Sabendo disso, Temer entrou em campo, como cabo eleitoral de si mesmo, no processo que visa a cassar sua companheira de chapa. A seu favor, tem Eduardo Cunha e suas manobras.

A voz das ruas já não é uníssona. O mesmo percentual que defende a derrubada de Dilma também é contra a permanência de Temer. E as manifestações para barrar o impeachment têm crescido expressivamente nas últimas semanas. A esplanada dos Ministérios estará dividida no domingo.

Silêncio dos EUA é apoio a golpe no Brasil

Do site Opera Mundi:

“O governo dos Estados Unidos vem guardando silêncio sobre esta tentativa de golpe, mas há poucas dúvidas quanto à sua posição.” A frase é de Mark Weisbrot, codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política, em Washington, e presidente da Just Foreign Policy, organização norte-americana especializada em política externa. Para ele, a campanha do impeachment é, sim, um golpe de Estado capitaneado pela elite nacional, algo impensável nos Estados Unidos.

O Globo a cada dia se supera

Por Mario Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:

A saga golpista se faz presente na edição desta quinta-feira (14) do jornal O Globo ao adiantar alguns nomes de um possível ministério de Michel Temer, vice-presidente da República. E isso antes da votação do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados. O jornal da família Marinho se supera e até tem enaltecido em várias ocasiões o retrocesso.

Dilma desmascara o golpe dos corruptos

Futebol e política se misturam, sim!

Lula no acampamento pela democracia

Batalha histórica: não vai ter golpe!

Foto: Jornalistas Livres
Editorial do site Vermelho:

A batalha que ocorre na Câmara dos Deputados neste domingo (17) tem dimensões históricas. Reconhecer este fato não é mera retórica, mas a expressão da verdade.

No dia de hoje a luta política unifica a vontade das ruas e a Câmara dos Deputados onde os parlamentares votarão em sintonia com o sentimento popular demonstrado em inúmeras manifestações pela legalidade que, com centro na Esplanada dos Ministérios (em Brasília) se espraiam para as demais cidades brasileiras. São milhões, em todo os país, em vigília democrática. Os deputados devem votar tendo a consciência do sentimento democrático que pulsa em todo o país e acompanha cada voto a favor da democracia e da legalidade constitucional. Votarão contra o impeachment ilegal e golpista contra a presidenta Dilma Rousseff.

Quais os objetivos políticos do golpe?

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, no site Carta Maior:

A mensagem à Nação que o vice-presidente Michel Temer deixou vazar para a imprensa no dia 11 de abril deixou claro o aceno ao capital externo: “a mudança pode gerar esperança e que, gerando esperança, isso pode gerar investimentos, não só investimentos nacionais, mas investimentos estrangeiros... eu fiz muitas viagens internacionais no primeiro mandato e verifiquei o quanto os outros países, que têm muito dinheiro em suas mãos, querem fazer aplicando no Brasil.”

O país na hora da verdade

Da Revista do Brasil:

No país dos paradoxos chamado Brasil, políticos investigados por corrupção e alguns até réus, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentam levar adiante um processo de impeachment contra uma presidente da República sem que haja, ao menos até agora, um crime de responsabilidade. Partidos de oposição pedem formalmente a prisão de Guilherme Boulos, líder dos sem-teto, acusando-o de incitar a violência, enquanto seus aliados pregam abertamente atos ofensivos contra artistas e juízes, ou contra qualquer um que se manifestar a favor da preservação do mandato de Dilma Rousseff.

Precisamos falar sobre Temer