domingo, 16 de novembro de 2014

Dilma e direita se movem no tabuleiro

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel Enrique Stédile, no blog Escrevinhador:

Ainda que os debates do segundo turno das eleições tenham sido polarizados em temos mais simbólicos do que programáticos – petismo versus anti-petismo, nordeste versus sul, respeito à pluralidade versus intolerância fundamentalista – a candidatura Dilma Rousseff reuniu em torno de si um amplo campo de esquerda.

Apoio ao golpe militar racha ato em SP

Da revista CartaCapital:

A manifestação contra a presidenta Dilma Rousseff neste sábado em São Paulo foi marcada por um racha. Cerca de 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, reuniram-se no Masp para pedir a queda de Dilma, mas divergiram quanto ao método: parte pedia o impeachment. Outros clamavam pela “ajuda” do exército. Dilma foi reeleita no último dia 26 de outubro com mais de 54 milhões de votos.

A "surpresa" de Lobão na marcha golpista

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Soa como piada o “arrependimento” de Lobão ao ver parte dos manifestantes da direita pedirem “intervenção militar” no ato – ato paulista, essencialmente, porque no resto do país as manifestações reuniram apenas gatos pingados – pela deposição da presidente eleita.

Porque governante eleito pelo voto cai por três razões: processo judicial contra si que resulte em condenação, renúncia ou então golpe.

Quando o governo retomará a iniciativa?

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Política é construção de força, mas é também iniciativa. Uma das coisas boas de vencer a eleição é poder recuperar a iniciativa.

Mas quando o governo vai recuperar iniciativa? Quem tem a iniciativa pode definir a agenda, os temas centrais, os termos em que esses temas serão abordados.

Lava-Jato e o cartel do Metrô de SP

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O delegado Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, estreou na tevê na edição do Jornal Nacional de sexta-feira 14, falando sobre as prisões de executivos de empreiteiras denunciadas pelo doleiro Alberto Yousseff no âmbito do acordo de delação premiada da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.

Fortalecer a comunicação pública

Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reafirmou a disposição do governo federal, especialmente da Presidenta Dilma Rousseff, em fazer promover a regulação das comunicações, incluindo o sistema público (composto por emissoras públicas, educativas, universitárias, legislativas, comunitárias). Gilberto Carvalho participou do Fórum Brasil de Comunicação Pública, na Câmara dos Deputados, na tarde desta sexta (14/11), quando recebeu das entidades organizadoras a Plataforma pelo Fortalecimento da Comunicação Pública no Brasil.

Gilmar Mendes e as contas do PT

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O Planalto não é capaz de esconder sua perplexidade diante da mais nova notícia de Brasília. Em meio às denúncias da Petrobras, celebradas pela oposição como a nova esperança de colocar o governo contra a parede, Gilmar Mendes acaba de ser escolhido para ser relator do ponto mais delicado da campanha de 2014: as contas de Dilma Rousseff.

Reino Unido regulamenta a mídia

Do site Muda Mais:

A regulação da mídia é uma realidade em diversos países, cada um com sua peculiaridade. O escândalo do “News of the World” - tabloide que interceptava ilegalmente ligações e mensagens de pessoas envolvidas em casos cobertos pelo jornal – acelerou a implementação de uma regulação no Reino Unido, por exemplo. Os britânicos estão muito longe de viver a “ditadura comunista” à qual muitos atribuem a regulação da mídia. Sabe como funciona essa lei por lá?

Democratizar a mídia é preciso!

Do site Brasil Debate:

Segundo a Constituição Brasileira, cabe ao Poder Executivo outorgar e renovar a concessão, permissão e autorização dos serviços de radiodifusão, que compreende a transmissão de sons (radiodifusão sonora) e a transmissão de sons e imagens (televisão), bem como ao Congresso Nacional apreciar o ato (art. 223 e 223, §1º).

Como se constrói o discurso radical

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os três jornais de circulação nacional registram de maneira burocrática o anúncio de que o Corregedoria da Polícia Federal vai abrir sindicância para apurar o ativismo político de delegados encarregados de investigar o caso de corrupção na Petrobras que foi intensamente explorado durante a última eleição presidencial (ver, neste Observatório, “De onde vêm os factoides“). Apenas o Estado de S. Paulo, que publicou a história original, faz citação em nota da primeira página. Ainda assim, nada acrescenta ao leitor.

México mergulha no abismo institucional

Por Laura Carlsen, no site Outras Palavras:

Após uma semana no exterior, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, voltou para casa no início de novembro para enfrentar a pior crise política de seu governo. Protestos violentos surgiram depois que uma guarnição local de polícia sumiu com 43 alunos de Ayotzinapa, uma faculdade de ensino rural no estado de Guerrero. Como as investigações continuam, a crise evidenciou a violência e corrupção que dominam grandes partes do país.

Brasil: a grande divisão

Por Boaventura de Sousa Santos, no site da Adital:

As eleições do Brasil suscitaram as atenções da comunicação social mundial. Em grande medida, os veículos fizeram uma cobertura hostil da candidata Dilma Rousseff, no que foi zelosamente acompanhada pela "grande mídia” brasileira. O paroxismo do ódio anti-petista levou uma revista de grande circulação, a Veja, a enveredar por uma via provavelmente criminosa. O New York Times em nenhuma ocasião se referiu à candidata do PT sem o epíteto de ex-guerrilheira. Com a mesma inconsistência de sempre, não ocorreria a este periódico, ou a tantos outros que seguem a sua linha, referir-se à ex-comunista Ângela Merkel ou o ex-maoísta Durão Barroso, ou mesmo ao comunista Xi Jinping, Presidente da China.