sábado, 4 de outubro de 2014

Alckmin, Serra e o panfleto homofóbico

Por Altamiro Borges

O deputado Marco Feliciano (PSC), famoso por suas posições preconceituosas e por incitar o ódio, enviou pelos Correios milhares de panfletos com mensagens homofóbicas. No folheto colorido, em forma de carta, ele incluiu as imagens de Geraldo Alckmin e José Serra, candidatos ao governo de São Paulo e ao Senado. Segundo James Cimino, no site UOL, a assessoria do governador argumentou que não foi consultada e que discorda do conteúdo do panfleto. Porém, o deputado fascistóide apoia a reeleição de Geraldo Alckmin e o seu partido, inclusive, foi contemplado recentemente com uma secretaria na gestão do PSDB. A mídia tucana, porém, deu pouco destaque à negociata.

Ibope e Datafolha torcem por Aécio

Por Altamiro Borges

Marina Silva, que tanto posou de vítima, agora é que vai chorar de verdade. Ela simplesmente foi descartada pela mídia tucana. Os jornalões e os telejornais não param de falar na “surpreendente arrancada” de Aécio Neves, que teria atropelado a ex-verde segundo as sinistras pesquisas divulgadas nos dois últimos dias. Datafolha e Ibope – os dois institutos preferidos dos barões da mídia – já dão como inevitável que haverá segundo turno e que o tucano enfrentará Dilma Rousseff. Marina Silva é tratada como carta fora do baralho. Como na eleição de 2010, ela apenas cumprirá o papel de coadjuvante para garantir a presença do PSDB em mais uma disputa sucessória. Haja chororô!

Flávio Dino e a primavera maranhense

Por Thays Campos e Renan Alencar, no site da UJS:

Venta no Maranhão. Dançam a copa das árvores, rangem as portas entreabertas, tilintam as janelas das casas que se mostram, ainda timidamente, para o mundo. Em cada canto e recanto maranhense, corre a notícia de que a terra girou, de que as estações viraram, de que a mudança brotou como um botão de flor, de que as cores vão contaminar os campos e vencer a terra queimada por 50 anos de negatividade.

Noblat implora por segundo turno


Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat, o blogueiro chapa-branca da famiglia Marinho, deixou o jornalismo de lado (se é que ele ainda pratica este ofício) e assumiu de vez sua militância oposicionista. Em artigo postado neste sábado (4) em seu blog hospedado no jornal O Globo, ele implora já no título: “Por que não deixamos para o 2º turno a eleição do novo presidente da República?”. Temendo a vitória de Dilma Rousseff já no primeiro turno – hipótese presente em todas as pesquisas, apesar das abissais margens de erro –, ele prega que os eleitores sejam mais cautelosos neste domingo. “Você se considera pronto para eleger com segurança o novo presidente? Ou para reeleger Dilma?”, questiona o desesperado blogueiro.

Os desertores das eleições de 2014

Por Cynara Menezes, na revista CartaCapital:

Em dezembro de 2013, o senador Randolfe Rodrigues foi escolhido candidato a presidente da República pelo PSOL. Menos de um ano depois, está fora da campanha até mesmo como cabo eleitoral e prestes a deixar o partido, com a intenção de apoiar publicamente Marina Silva no segundo turno. Quem poderia imaginar esse desfecho? As desavenças entre Rodrigues e o PSOL vêm de longe.

Como era o Brasil antes de Lula?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Ex-presidentes costumam dar expediente em institutos e fundações de carpete macio,gabinetes de mogno e mesas de vidro com aço escovado.

Telefonemas bajuladores e audiências reverenciais compõem uma rotina colorida, fatiada de almoços elegantes e recepções requintadas. Amenidades bocejam 24 horas por dia no seu entorno.

Bons negócios, comendas, lavanda inglesa e gravatas de seda italiana.

Mas tem um deles que destoa do figurino de voz macia e boutades autocentradas.

As duas preocupações de Dilma

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quando faltam 48 horas para uma eleição que teve altos e baixos mas, de seu ponto de vista, entrou na reta final em céu de brigadeiro, a campanha de Dilma Rousseff tem duas preocupações no caminho das urnas.

A primeira é impedir que o surto lacerdista dos aliados de Aécio Neves, que enfrenta o risco real de uma dupla derrota no primeiro turno - em Minas Gerais e no plano federal - possa criar um clima desnecessário de tensão política, acima dos padrões aceitáveis de convívio democrático e civilizado. A presidente enxerga a tentativa de impugnar sua candidatura - e até sua posse, nas palavras do deputado tucano Carlos Sampaio - como simples operação para disfarçar um fracasso eleitoral de dimensão histórica, que parecia impensável, quando a campanha começou.

É possível servir a dois senhores?

Por Theotonio Dos Santos, no jornal Brasil de Fato:

É lamentável ser obrigado a colocar em evidência o que já deveria ser sabido há muito tempo mas que é sempre ocultado pelos meios de comunicação mais importantes. Em geral se desconhece no Brasil os mecanismos pelos quais o governo dos Estados Unidos e os grupos de interesse organizados a partir daquele pais interveem ativamente na vida política do nosso pais.

Reeleição de Dilma para mais mudanças

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Editorial do site Vermelho:

Pela sétima vez desde 1989, quando a nação voltou a eleger diretamente o presidente da República após 21 anos de ditadura militar, o povo brasileiro vai às urnas neste domingo, cinco de outubro, para decidir quem será o próximo chefe de Estado e de Governo. Uma prática que, malgrado todas as limitações do sistema político-eleitoral, consolida a democracia no país.

A mídia e a verdade na boca da urna

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Encerrada a campanha eleitoral oficial nos meios de comunicação, os dois institutos de pesquisa mais acreditados pela imprensa tratam de ajustar seus números para a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ser reeleita no primeiro turno. Embora as análises dos especialistas se concentrem na retomada de ânimo do candidato do PSDB, Aécio Neves, que se apresenta como destinatário do “voto útil” contra o atual governo, a comparação entre as duas rodadas mais recentes de pesquisas mostra que seu eleitorado não cresceu no Sudeste, onde se concentra sua principal base.

A resposta de Dilma será nas urnas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A primeira vez em que me dei conta da razão pela qual há tão poucas mulheres na política foi ao longo do mandato da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (1989–1993), que sucedeu o mandato do ex-presidente Jânio da Silva Quadros (1986–1989).

Erundina governou prioritariamente para o social. A intensidade de programas e medidas voltadas para a população mais pobre desagradou as elites paulistanas, que trataram de acionar sua máquina midiática de “desconstrução” moral.

A incompetência gerencial de Alckmin

Por Sérgio Reis, no Jornal GGN:

Dos últimos 20 anos, Geraldo Alckmin esteve em posições-chave na Administração Pública do Estado de São Paulo em 18 deles – 90% do tempo, que corresponde a uma geração inteira. Ele foi Vice-Governador de Mario Covas entre 1995 e 2001. Com o falecimento do Chefe de Estado, assumiu o Governo e lá se manteve – foi reeleito, em 2002, e continuou como Governador até 2006, quando renunciou ao cargo para tentar ser Presidente da República (foi derrotado por Lula, tendo tido menos votos no segundo turno do que no primeiro).

Tracking do PT indica segundo turno

Por Renato Rovai, em seu blog:

Pesquisa interna do PT, fechada ontem (3), mostra Dilma Rousseff com 40% das intenções de voto, Marina Silva com 23% e Aécio Neves com 21%.

A principal dúvida agora é quem irá para o quase certo segundo turno contra Dilma, já que a ex-ministra do Meio Ambiente e o tucano estão tecnicamente empatados. A candidata vem caindo aos poucos em todas as últimas pesquisas, já o senador de Minas não conseguiu crescer o que se esperava, apresentando uma pequena recuperação, chegou a ter 15%.