domingo, 30 de junho de 2013

Um novo tempo, apesar dos perigos

Por Valter Pomar, em seu blog:

1. As grandes mobilizações ocorridas no Brasil, desde 13 de junho de 2013, constituem motivo de comemoração e otimismo. O país, nosso governo e nosso Partido necessitavam deste chacoalhão, que abre a possibilidade de avançarmos, e avançarmos mais rápido, no processo de reformas sociais e políticas. Mas para isto é preciso fazer uma detida reflexão sobre os acontecimentos, para a qual apresentamos a contribuição a seguir.

TV argentina ridiculariza Jabor

Mensalão da Globo: mostra o DARF!

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Minha fonte me liga para contestar a informação divulgada pela Globo, via UOL, (clique aqui), de que ela quitou a dívida de R$ 615 milhões com a Receita Federal.

A dívida é a soma do impostos mais juros e multa, resultantes de um auto de infração no qual a Receita detectou a intenção da Globo de fraudar o fisco. Em valores atualizados, chegaria perto de R$ 1 bilhão.

“Se ela pagou, então mostra o Darf, o povo quer saber”, diz o garganta profunda deste humilde blogueiro. Darf, como todo bom pagador de impostos sabe, é o documento da receita onde o contribuinte registra o pagamento de uma dívida tributária.

Documentos da Receita acusam a Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um documento vazado pela Receita Federal e publicado ontem pelo blog O Cafezinho, de Miguel do Rosário, é extraordinariamente importante.

Nele, a Receita acusa a Globo de sonegar mais de 180 milhões de reais por ocasião da compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.

Resposta ao descontentamento

Por Nabil Bonduki, na revista CartaCapital:

A proposta da presidenta Dilma Rousseff de realização de um plebiscito para decidir sobre a promoção da reforma política é uma resposta acertada à insatisfação manifestada nas ruas com a classe política. Abre-se, com a proposta, a possibilidade de um amplo debate com participação efetiva da sociedade.

O que mostra a pesquisa Datafolha

Por José Dirceu, em seu blog:

Pesquisa Datafolha publicada pela Folha de S.Paulo como manchetes principais da capa, da política e do caderno Cotidiano (noticiário local/geral) do jornal hoje, prova que a imensa maioria do povo brasileiro - 81% - e dos petistas e simpatizantes do partido - 79% - apoia as manifestações que se realizam no país há três semanas. O levantamento mostra, também, que 65% dos brasileiros se opõem ao passe livre (ou tarifa zero de transporte público) se for preciso parar obras.

Balanço de uma semana intensa

Tomaz Silva/ABr
Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

A semana termina de forma bastante positiva para quem vê as manifestações e protestos como impulsionadores da democratização da sociedade. Destaco os seguintes pontos, listados a seguir:

1. A pauta progressista (mais serviços, mais Estado) se impôs nas ruas sobre a agenda regressista (menos impostos, maioridade penal, fim do bolsa-família, fora Dilma etc). As mobilizações entraram no viés de baixa, motivado principalmente pelas vitórias espetaculares na redução nacional das tarifas e - em SP - dos pedágios. Até segunda ordem, parece que os preços dos públicas foram congelados. Claro que os governantes farão malabarismos fiscais para tirar verbas de outras áreas, mas o sinal geral é alentador. Com isso, persiste o quadro de mobilização em cima da melhoria dos serviços públicos;

Reforma política incomoda a direita

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Quem apostava que o governo da presidenta Dilma Rousseff estava encurralado pelas manifestações das últimas semanas cometeu o maior dos enganos. Aliás, nada melhor do que uma explícita ofensiva política de direita para sacudir o comodismo e tirar a esquerda da paralisia.

Os três desafios de Dilma Rousseff

Por Luis Nassif, em seu blog:

O governo Dilma Rousseff tem três desafios.

O primeiro, superar o momento atual do esculacho, o enorme desabafo nacional que sacudiu todo o país. Os movimentos já atingiram o epicentro e começam a refluir.

O segundo, o de recuperar o protagonismo político e abafar o movimento “volta Lula”, ensaiado por setores do PT e do empresariado.

Helena, Bernardo e as peças de museu

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Ninguém acha que é possível dirigir o Brasil como se fosse um grêmio estudantil ou uma associação de moradores.

Quem dirige o país, no Executivo, não pode tudo. Há que se respeitar a famosa “correlação de forças”. Isso é evidente.

Mas é evidente também que aqueles que ocupam o centro do governo (ainda mais se representam forças que historicamente lutaram por mudanças estruturais do Brasil) têm a obrigação de lutar para que a correlação de forças se altere e permita mais e mais reformas.

Dilma e a pauta da juventude

Roberto Stuckert Filho/PR
Do sítio da União Nacional dos Estudantes (UNE):

Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta sexta-feira (28) com representantes de 24 movimentos de juventude, entre eles a União Nacional dos Estudantes (UNE). Este foi mais um encontro da presidenta após a onda de manifestações que se expandiram por todo país. Durante a semana, ela recebeu representantes dos Três Poderes, além de líderes de diversos movimentos para debater e ouvir opiniões sobre as cinco propostas apresentadas no pacto nacional.

Plebiscito pode economizar bilhões

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em minha humilde ignorância, confesso que não entendo quem diz que o plebiscito sobre reforma política pode custar caro demais. Meio bilhão, disse alguém.

Até ministros do STF tocaram neste assunto.
Data Venia, eu acho estranho.

Liberdade de expressão para todos

Por Paulo Teixeira, na revista Teoria e Debate:

A informação está disponível na ponta dos dedos, em tempo real, nas telas de smartphones e tablets que carregamos no bolso ou na mochila. Em breve, estará também diante dos nossos olhos, projetada em telas virtuais por óculos conectados à internet, enquanto caminhamos pela rua.

Perder tempo pode ser perder a luta

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Tal como na pesquisa sobre a aprovação de seu Governo, também a pesquisa de intenção de voto que a Folha publicará amanhã e cujos números, antecipados nesta tarde, revelam uma queda abrupta da Presidenta Dilma Rousseff ainda estão longe de representar um quadro irreversível, mas certamente já entraram, há muito, na condição de preocupantes.

As surpresas do Datafolha

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quem poderia prever isso?

Ao bater o recorde de aprovação do seu governo, surfando com 65% de ótimo e bom em março, na pesquisa Datafolha, Dilma Rousseff parecia caminhar para uma tranquila reeleição no próximo ano, vencendo já no primeiro turno, segundo a quase unanimidade dos analistas políticos. Sem opositores fortes à vista, seria um passeio.

Uma análise do "Datafalha"

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Diante do Datafalha – “Datafalha, Dilma não caiu” -, o ansioso blog procurou reunir alguns pedaços de análise, consultou o Tirésias, o Oráculo de Delfos, o Vasco e outros confiáveis intérpretes, e se permitiu algumas observações:

Era impossível que, depois do “terremoto neopolítico”, engendrado na “doença infantil do transportismo” não ocorresse uma queda na avaliação da presidenta e de todos políticos, sem exceção.