sexta-feira, 8 de março de 2013

Chávez: um notável reformador

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

O Brasil tem um ponto em comum com a Venezuela: o brutal desequilíbrio social. Havia outro até data recente, representado pela extraordinária semelhança entre a mídia venezuelana e a brasileira, uma e outra a serviço da oligarquia e da treva, sempre e sempre dispostas a inventar, omitir e mentir. Se hoje não há como alegar esta inglória parecença, é porque Hugo Chávez, ao contrário do governo do Brasil, decidiu enfrentar o inimigo.

Chávez: multidão vermelha faz história



Por Rodrigo Vianna, direto de Caracas, no blog Escrevinhador:

A multidão nas ruas nem sempre é boa medida para avaliar um sistema político. Existem as multidões enfurecidas, as multidões conduzidas por ditadores. As multidões amorfas.

Acima, vemos a multidão vermelha que tomou as ruas de Caracas para se despedir de Chávez. Do alto, imagem que impressiona. Mas é preciso baixar à rua e olhar a história da América Latina para compreender de que multidão se trata.

O maior legado de Hugo Chávez

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

Tantos simpatizantes quanto críticos do falecido presidente venezuelano, em sua maioria, tendem a destacar os feitos sociais como a principal herança de seu governo. Afinal, são inegáveis os avanços conquistados nesses últimos catorze anos, impulsionados por uma liderança que transferiu a receita petroleira, antes apoderada por grupos privados, para um vasto pacote de serviços públicos e iniciativas distributivistas.

Dia da Mulher e a sociedade idiota

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Quando liguei a TV, nesta manhã de 8 de março, me deparei com colegas de profissão cumprindo suas pautas sobre o Dia Internacional da Mulher. Deu aquele desgosto ver uma importante data de reflexão e de luta novamente reduzida à distribuição de flores, promoções em salões de beleza, presentes na forma de jóias e vestidos e até equipamentos de limpeza do lar. Como se isso fosse o fundamental para garantir a dignidade das mulheres.

Chávez e a fita métrica conservadora

http://www.rnv.gob.ve
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Quando mede o tempo histórico na América Latina, a régua conservadora irradia uma ambiguidade sugestiva.

Nas medições à esquerda, identifica extensões anacrônicas de um tempo morto. Fantasmas de um mundo que na sua métrica não existe mais.

Exceto como detrito histórico.

Chávez e a humanidade agradecida

http://www.rnv.gob.ve
Por Ademar Bogo, no jornal Brasil de Fato:


Uma breve pausa e seguimos;

Que a revolução bolivariana não descansa

Se ela despertou-nos a esperança

Também nos manterá em movimento.


Hugo Chávez: um criador de sonhos

Eva Golinger com Hugo Chávez
Por Eva Golinger, no sítio da Adital:

A maioria das coisas que se lê e escuta nos meios sobre o presidente Hugo Chávez são sempre negativas: exageram suas falhas, distorcem seu discurso e ignoram suas vitórias. A realidade é bem diferente.

Hugo Chávez era querido por milhões de pessoas em todo o mundo. Mudou o curso de um continente e liderou um despertar coletivo de povos antes silenciados, explorados e ignorados. Chávez era um grande visionário e um criador de sonhos.

Mulheres avançam, mas ganham menos

Por Altamiro Borges

Nos últimos dez anos, em função do crescimento da economia e da adoção de políticas públicas, houve uma tímida melhora na situação das mulheres brasileiras no mundo do trabalho. As estatísticas confirmam que o desemprego diminuiu e que o salário subiu – inclusive na comparação com os homens. Mesmo assim, ainda persistem graves diferenças e a superação da exploração e da opressão de gênero é uma luta que demanda muita combatividade e unidade. Daí a importância dos protestos do Dia Internacional da Mulher.

Crise capitalista penaliza as mulheres

Por Altamiro Borges

Vários estudos confirmam que as mulheres são as das principais vítimas da crise mundial do capitalismo, que adquiriu maior gravidade a partir de 2008 com a explosão da bolha financeira nos EUA. Elas se destacam nas estatísticas do desemprego, da redução de salários e da regressão dos direitos trabalhistas. Com a redução dos investimentos nas áreas sociais, decorrente das políticas de “austeridade” que visam socorrer o capital financeiro, a crise capitalista também provoca mais mortes entre as mulheres.

As bandeiras do 8 de março

Por Altamiro Borges

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, estão previstos atos de protestos em vários cantos do Brasil. Entre outras bandeiras, as entidades feministas e os movimentos sindicais e populares exigirão medidas mais efetivas de combate à violência, avanços nas políticas de igualdade de gênero e maior poder político para as mulheres. Em São Paulo, a manifestação unitária terá uma caminhada pelo centro da capital. Em outras cidades também ocorrerão passeatas, atos e debates para marcar esta importante data de luta.