quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mito desfeito sobre a baixa votação

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

O mais novo mito das eleições municipais de 2012 informa que tivemos um alto número de brancos, nulos e abstenções. Até a presidente do TSE, Carmen Lucia, se disse preocupada com isso.

PSDB: longe da periferia e da renovação

Por Matheus Pichonelli, na CartaCapital:

O filme já foi visto antes. Ao fim da campanha, após um resultado adverso nas urnas, toma forma no PSDB o discurso pela renovação de seus quadros. Foi o que aconteceu em 2006, quando o tucano Geraldo Alckmin, hoje governador de São Paulo, foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial. Desde então, afirma Celso Roma, cientista político pela USP e especialista em partidos políticos e eleições, o processo de renovação foi colocado na geladeira para ser repetido, seis anos depois, após o revés sofrido agora por José Serra na corrida pela prefeitura de São Paulo. “As palavras não se transformaram em ações”, diz Roma.

O dia seguinte das eleições

Por Renato Rovai, em seu blog:

Há muitas flancos possíveis para se analisar o resultado das eleições municipais recém-encerradas. Os analistas da mídia tradicional como não podem dizer que a oposição foi a grande derrotada enaltecem o crescimento (real, diga-se) do PSB. É mais ou menos como aquele torcedor que comemora a vitória de um terceiro time sobre o seu principal rival. Porque no pau a pau perde todas.

PSDB sai trincado da eleição municipal

Por José Carlos Ruy, no sítio Vermelho:

A reação dos tucanos e da mídia conservadora ante a estrondosa derrota do PSDB na eleição municipal deste ano é surpreendente. Além de procurar desculpas para explicar o mau desempenho eleitoral nos dois turnos da eleição, alinhavam argumentos para fazer acreditar no improvável, o alegado enfraquecimento da base do governo da presidenta Dilma Rousseff, e tentam convencer incautos sobre um também alegado fortalecimento do PSDB nesta eleição. E apostando, sobretudo, num sonhado – como reconheceu o cardeal tucano eleito para a prefeitura de Manaus, Artur Virgílio – rearranjo partidário para 2014 que atrairia o PSB do governador pernambucano Eduardo Campos para uma aliança com o PSDB na disputa presidencial.

As vidas possíveis de José Serra

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

1. Após oito anos como prefeito de São Paulo, José Serra deixou o cargo com a popularidade em alta em 2012. Avaliado como “bom” e “ótimo” pela ampla maioria dos paulistanos, Serra melhorou o trânsito da cidade, o transporte e a educação pública e minimizou o problema das enchentes. Fez projetos na periferia e atendeu reivindicações dos mais carentes. Conseguiu inclusive eleger com folga sua sucessora, Soninha Francine, pelo PPS, partido-irmão do PSDB, também conhecido como “puxadinho”. Após terminar o mandato, Serra disse que pretende viajar para se preparar para a eleição de 2014 à presidência. “Acho importante conhecer o Brasil inteiro, coisa que nunca fiz”, declarou.