quinta-feira, 15 de março de 2012

Milionários destroem mata nativa

Da CartaCapital:

Eles são multimilionários e querem exclusividade nas praias de conhecidos paraísos tropicais no litoral do estado do Rio Janeiro. Para isso, violam leis ambientais e constroem mansões em áreas ecologicamente sensíveis de mata atlântica, protegidas por lei. O perfil dos megaempreendimentos destes brasileiros é o tema de uma reportagem da revista americana Bloomberg.

Protesto global contra a Monsanto

Por Maria Mello, no sítio do MST:

A Associação dos Consumidores de Orgânicos dos Estados Unidos divulgou convocatória em que conclama organizações do mundo para protestar contra o poder corporativo da Monsanto, nos dias 16 e 17 de março.

A entidade sugere que os manifestantes protestem nas “portas do mal", como os organizadores chamam a sede da empresa, as instalações de pesquisa e os escritórios espalhados pelo Globo.

O desemprego juvenil no Reino Unido

Manipulações sobre a saúde de Chávez

A mídia e o major Curió

Por Osvaldo Bertolino, no blog O outro lado da notícia:

O frenesi da mídia para desqualificar a ação contra o facínora Sebastião Curió revela bem o que são as máfias que dominam o monopólio e a ditadura dos meios de comunicação. A matéria do Jornal Nacional ontem foi um escândalo. Estão torcendo para que a ação não dê em nada. Vai que a moda pega!

Um Brizola ministro? Tristeza na Globo

Foto: Edson Santos
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Se a presidenta Dilma confirmar nos próximos dias o nome de Brizola Neto (PDT-RJ) como novo Ministro do Trabalho, terá dado mais um sinal da recomposição de forças que vai colocando em prática desde o início de 2012 – o sinal mais claro foi tirar Jucá (e, portanto, “minar” o velho grupo sarneyzista que tinha a hegemonia no PMDB do Senado) da liderança do governo.

Congresso debate o direito de resposta

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou, nesta quarta-feira (14), por unanimidade, o direito de resposta à matérias jornalísticas. O projeto de lei, de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) e modificada pelo relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), foi aprovado em decisão terminativa e seguirá direto para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado. A proposta garante àquele que se sentir lesado a divulgação de sua resposta de modo proporcional ao agravo – com as mesmas dimensões e destaques na página, publicidade e periodicidade.

Missa na TV pode? É democrático?

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

O debate sobre a pertinência ou não da transmissão de programas de cunho confessional na TV é um tema espinhoso e que desperta paixões, já que a fé que cada indivíduo confessa envolve devoção e não é assunto que se trata no campo da razão.

Por isso, este debate precisa ser feito a partir da reflexão sobre os direitos individuais e coletivos na programação de emissoras em canais abertos e que são objeto de concessão pública.

Privataria tucana é debatida no país

Da Rede Brasil Atual:

Com criação prevista para a segunda quinzena de março, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara para apurar irregularidades ocorridas durante os processos de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso terá como subsídio os debates realizados pela sociedade desde que foi lançado, em dezembro, um livro contando os bastidores destas operações.

TV Cultura e o alinhamento ideológico

Por José Dirceu, em seu blog:

No mesmo mês em que a TV Cultura demitiu 50 profissionais das áreas de Operações, Jornalismo, Rádio, Produção, Manutenção e Engenharia, a emissora pública paulista estreou em sua programação um programa do Grupo Folha, com jornalistas e colunistas do jornal diário do conglomerado, Folha de São Paulo. E já se sabe que negocia fazer um acordo semelhante com Veja.

O Brasil da Sky: ame-o ou deixe-o

Por Gustavo Alves, em seu blog:

A campanha que a Sky vem realizando para seus assinantes, "lutando pelos direitos de seus assinantes", contra a lei que disponibiliza um patamar mínimo de produção nacional nas tv's a cabo é desinformativa, hipócrita e mentirosa. Isso para dizer o mínimo.

Contrapor os interesses da cultura nacional, aos interesse dos seus "clientes" é aplicar um contorcionismo na realidade.

Dilma acena com regressões sociais

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Ao que tudo indica, depois do anúncio oficial do pífio desempenho da economia brasileira em 2011, a luz amarela acendeu no gabinete da Presidenta Dilma. Afinal, para quem passou o ano todo recebendo informações de seus auxiliares a respeito de números próximos a 4%, o crescimento de apenas 2,7% no PIB não deve ter agradado mesmo.

Demóstenes Torres: A Justiça é cega?

Editorial do jornal Brasil de Fato:

É do conhecimento de todos que, nos dias atuais, a Justiça é representada simbolicamente por uma estátua de mulher de olhos vendados, segurando numa das mãos a balança e, na outra, a espada. O primeiro instrumento pesa o direito que cabe a cada uma das partes. E a espada simboliza a defesa dos valores daquilo que é justo.

A guerra psicológica na Venezuela

Por Juan Eduardo Romero, no sítio da Adital:

Guerra psicológica (GUS) ou operações de guerra psicológica (OPGUS) são denominações para as ações destinadas a gerar percepções, a orientar ou a direcionar condutas mediante o uso de propaganda, com a finalidade de alcançar um alto controle social das emoções. É denominada também "guerra sem fuzis” e faz parte das estratégias selecionadas nos manuais operacionais da Doutrina de Segurança e Defesa dos Estados Unidos, promovida no contexto do Projeto para o Novo Século Americano (PNSA). Devemos recordar que a partir do término da Guerra do Golfo, que gerou a primeira invasão do Iraque, em 1991, um conjunto de think-tank neoconservadores, dentre os quais ressaltavam Donald Rumsfeld e Paul Worfowitz - que seriam, durante o governo de George W. Bush (2000-2008), Secretário de Estado e Presidente do Banco Mundial, respectivamente -, uma nova doutrina foi proposta.

A prática antissindical do PSDB em MG

Por Altamiro Borges

O tucano Aécio Neves adora se travestir de democrata. Em discursos e artigos, o presidenciável critica as “práticas ditatoriais” do governo federal. Quem conhece a realidade de Minas Gerais, onde o seu clã domina a política, sabe que essa retórica é falsa. No estado impera, de fato, o autoritarismo nas relações com a mídia cooptada, com a oposição no parlamento e com os movimentos sociais.

Dilma e as mobilizações sindicais

José Cruz/ABr 
Por Altamiro Borges

A presidenta Dilma Rousseff recebeu ontem (14) os dirigentes das seis centrais sindicais reconhecidas legalmente no país – Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

Autoritarismo do Ecad e direito autoral

Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O episódio protagonizado pelo Ecad na última semana, que cobrou de blogs por publicarem em suas páginas vídeos hospedados no YouTube, gerou muitas críticas e protestos na rede. Ciberativistas, advogados e até o Google repudiaram a atitude do órgão. A polêmica começou quando o blog Caligrafitti postou, no dia 2 de março, que havia sido cobrado pelos vídeos embutidos no sítio, mesmo sendo um veículo sem fins lucrativos. O Ecad cobrou o blog em R$ 352,59 mensais, número resultante de um cálculo sobre a audiência da página – 1500 visitas diárias, em média.

O processo criminal contra Curió

Editorial do sítio Vermelho:

Os procuradores do Ministério Público Federal que denunciam o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura (o cruel “Major Curió” que agiu contra a Guerrilha do Araguaia na década de 1970) pelo sequestro de cinco combatentes que, desde então, constam das listas de desaparecidos políticos, abrem uma porta para a justiça e o restabelecimento da verdade em relação às perseguições políticas, sequestros, torturas e assassinatos cometidos pela repressão da ditadura militar.