sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

FMI, mídia e a mesmice neoliberal

Por Altamiro Borges

O jornal O Globo de hoje (28) evidencia o aumento das pressões sobre os rumos econômicos do governo de Dilma Rousseff. Agora é o Fundo Monetário Internacional (FMI), o desacreditado antro dos neoliberais, que mete o seu bedelho arrogante na política interna e critica os “desajustes fiscais” do Brasil.

Jornalistas do RJ e os tiros no Globocop

Reproduzo matéria publicada no sítio do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro:

Em ofício encaminhado nesta quinta-feira (27) à advogada dos Sindicatos dos Proprietários das Empresas de Radiodifusão e das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas, Magda Hurza, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio pede agendamento urgente de reunião para discutir segurança em cobertura em áreas de risco, conforme estabelece a cláusula 45 do Acordo Coletivo de Trabalho.

Mudanças na mídia geram especulação

Reproduzo matéria publicada no sítio Vermelho:

Na esteira do debate sobre a comunicação, o governo Dilma Rousseff tem dado sinalizações que podem resultar em posições divergentes sobre o assunto. E, por sua natureza, o tema tem gerado também especulações variadas na imprensa. Por um lado, segundo noticiou a Folha de S.Paulo hoje (28), a presidente estaria pretendendo buscar o consenso junto ao setor empresarial antes de enviar projeto de regulação da mídia ao Congresso e defenderia um “debate técnico” e “sem contaminações ideológicas”.

Urgência da restrição à propriedade cruzada

Reproduzo artigo de Laurindo Lalo Leal Filho, publicado no sítio Carta Maior:

A mídia derrotada nas eleições presidenciais prossegue em campanha para pautar o novo governo segundo seus interesses. A última é do Estadão de quinta-feira (27), informando em manchete de primeira página que o governo desistiu de incluir a propriedade cruzada no projeto de regulação da mídia.

Em defesa da neutralidade da rede

Reproduzo entrevista concedida ao jornalista Marcus Hurst, publicada no sítio da Revista Fórum:

Você já tentou se conectar a internet em um desses espantosos cybercafés que a gente encontra nos aeroportos? Esses que cobram 10 euros por 10 minutos de acesso a internet e só te deixam acessar as páginas pré-instaladas no sistema. A empresa dona do computador se aproveita da escassez para oferecer um serviço claramente abusivo e restritivo, sabendo que não existem mais opções ali.

Agora, o que acontece se deslocamos esta situação para o dia-a-dia do consumo de internet, onde a qualidade do serviço oferecido pelas operadoras está de acordo ao quanto você pode pagar e, em função disto, temos acesso a um bom conteúdo ou não? Os mais favorecidos acessam a rodovia de 4 pistas enquanto os que têm menos poder aquisitivo acabam circulando por uma estrada nacional cheia de buracos.

Chacina de Unaí segue sem julgamento

Reproduzo reportagem de Vitor Nuzzi, publicada na Rede Brasil Atual:

Eles não tiveram chance. Emboscados em uma rodovia vicinal por volta das 8 horas da manhã, os três auditores fiscais do trabalho e o motorista que dirigia a Ford Ranger foram alvejados na cabeça com tiros de revólver calibre 38 e uma pistola 380, em uma ação rápida e classificada como "profissional". Ao se completarem sete anos do assassinato nesta sexta-feira (28), os envolvidos na chamada chacina de Unaí, noroeste de Minas Gerais, ainda não foram a julgamento. Em função da tragédia, a data tornou-se o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.